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Em Comunitária, vereadores são barrados e impedidos de fiscalizarem duas UPAs

06.07.2016 · 12:00 · Sessão Comunitária

O impedimento dos vereadores fiscalizarem duas UPAS (Unidade de Pronto Atendimento) marcou a 13ª atividade da Câmara Comunitária realizada na manhã desta quarta-feira (6), na região urbana do Imbirussu.

 

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Os parlamentares foram impedidos de entrar na UPA Vila Almeida para fiscalizar as dependências da unidade e avaliarem a denúncia de falta de médicos e medicamentos. A justificativa dada pela gerência da unidade é de que os vereadores precisariam de uma autorização da Sesau para entrarem, contudo, a Lei Orgânica do Município permite o livre acesso dos vereadores a órgãos públicos para fiscalização dos serviços. No saguão da UPA os vereadores encontraram diversos pacientes que saíram descontentes por não encontrarem remédios básicos, como antibióticos e antiinflamatórios (cefalexina e ibuprofeno), que estão em falta na unidade da Vila Almeida.

 

De acordo com o vereador Ayrton Araújo do PT, "Hoje fomos impedidos de entrar novamente. Na sexta-feira estive aqui e fui barrado, não me deixaram entrar e conversar com a farmacêutica para averiguar uma denúncia de falta de medicamentos que recebi de moradores. Isso é uma falta de respeito com os parlamentares. E hoje vimos que nada mudou, a falta de remédios continua, conforme denunciaram os pacientes aqui", disse.

 

O mesmo ocorreu na UPA Santa Mônica, na Rua Lucia Coelho Maimone com a Rua Janete Clair,  que foi inaugurada no último dia 1 de julho e que ainda está fechada. Dois guardas municipais impediram os vereadores Ayrton Araújo do PT, Engenheiro Edson, Chiquinho Telles e Chocolate de adentrarem no prédio que está vazio. "Nosso papel como vereador é fiscalizar, mas os guardas ligaram para o comandante da Guarda Municipal e ele disse que tem que ter autorização do secretário de saúde para entrar, sendo que a Lei Orgânica nos permite livre acesso. Essa UPA foi inaugurada e não está funcionando, essa é mais uma mentira do prefeito", disse o vereador Chocolate.

 

A blitz desta quarta-feira foi realizada também no Cemitério Santo Amaro, após denúncias de moradores sobre a sujeira do local. O morador Gilmar Antonio Ferrandin, que há 5 anos mora na região, reclamou da sujeira (mato alto e entulhos) e da poeira que assola os moradores próximos ao cemitério. "O ideal seria plantar grama em toda extensão do cemitério", disse Gilmar. Também foi solicitado um semáforo em frente ao cemitério e sinalização horizontal para facilitar o trânsito no local.

 

Segundo o vereador Chiquinho Telles, "gramar é uma solução barata e permanente, que resolveria o problema da poeira nas casas", disse.

 

Também foi visitada a Escola Municipal Santos Dumont, no Santo Amaro, que estava com merenda em dia, por buscarem os alimentos diretamente na Suali, responsável pela distribuição da merenda, cujo prédio fica próximo à escola.

 

Paulline Carrilho
Assessoria de Imprensa da Câmara Municipal