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Por intermédio do vereador, Prefeitura apresenta loteamento Aguadinha que receberá famílias da comunidade do Linhão

05.02.2020 · 12:00 · Vereador Odilon de Oliveira

Os moradores da comunidade do “Linhão” receberam uma excelente notícia do vereador Odilon de Oliveira e da Prefeitura de Campo Grande. Após se sensibilizar com a situação das famílias, o parlamentar articulou, junto ao Executivo Municipal, o loteamento Aguadinha, que foi apresentado, ontem (5), pela Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários (AMHASF) no Paço Municipal.

Hoje, o Linhão tem dezenas de famílias que residem no local em situação de vulnerabilidade social. A Localidade oferece diversos riscos aos moradores por conta da alta voltagem das linhas de transmissão de energia elétrica que passam por cima das casas. Já o novo será instalado em uma área de 37.300 m², localizada na região urbana do Prosa – região noroeste de Campo Grande.

Além do parlamentar, participaram da reunião ato o prefeito Marquinhos Trad, o diretor-presidente da AMHASF, Eneas José de Carvalho e líderes comunitários. Além do anuncio, o prefeito aproveitou a oportunidade para tranquilizar os moradores, que já receberam uma ordem de despejo. “Nos próximos meses já começaremos a fazer a infraestrutura dos lotes e vocês receberam suas áreas. Além disso, iremos fazer articulação junto ao judiciário para que as famílias cadastradas na Agência permaneçam em suas residências até que as obras de viabilização do Aguadinha sejam finalizadas”, projetou.

O vereador Odilon agradeceu o prefeito Marquinhos pela sensibilidade em resolver um problema que se arrasta alguns anos. “Essa comunidade é a última favela da nossa capital e, por esse motivo, encampamos essa luta junto aos moradores. Com essa medida, o prefeito trará dignidade as famílias, pois o direito à moradia é um dos direitos mais básicos dos nossos cidadãos”, afirmou.

O diretor da AMHASF afirmou que o loteamento ficará localizado próximo a região do Jardim Noroeste, poucas quadras de onde essas famílias já residem. “Quando chegou essa demanda até a Agência já traçamos como meta alocá-los o mais próximo possível da região onde eles já residem. Dessa forma, entendemos que não traremos transtornos a eles, pois as crianças já estudam em colégios próximos, já estão cadastrados na UBSs da região, entre outros fatores, explicou.

Comunidade do “Linhão”

De acordo com a AMHASF, dezenas de famílias vivem na denominada “Favela do Linhão”. Uma parte da área pertence a Enersul e a outra é da Prefeitura. O local oferece diversos riscos aos moradores, pois as moradias foram instaladas em baixo das linhas de transmissão de energia elétrica. Além disso, muitos barracos têm “gatos elétricos” o que aumenta os ricos de acidentes com eletricidade e incêndios.

 

Flávio Veras 

Assessoria de Imprensa do Vereador