ícone whatsapp

Projeto de Lei deve conscientizar e melhorar acompanhamento Pré-Natal no início da gravidez nas UBS da capital

07.07.2020 · 12:00 · Vereador Dr. Loester

A importância do acompanhamento pré–natal no primeiro trimestre da gestação. Essa é a proposta do Projeto de Lei que deve ser apresentada ainda nesta semana pelo vereador Dr Loester Nunes de Oliveira (MDB). Pela proposta, as futuras mães terão carteira de gestante nas Unidades Básicas de Saúde da capital. Os agentes de saúde também serão capacitados para estimular as futuras mães, na visita em seus domicílios nos bairros da capital. A campanha de conscientização deve incentivar por meio de palestras educativas, atendimento diferenciado da população e das gestantes nas UBS, para a importância do acompanhamento do pré-natal no início da gestação.

“Quando as consultas não acontecem no início da gravidez e não tem sequência necessária para a avaliação do binômio feto-mãe, o desenvolvimento do feto pode ficar comprometido, além de não poder detectar precocemente algumas doenças, como a diabetes gestacional e ainda a pré-eclâmpsia, trazendo graves problemas para as gestantes, “ adverte o médico parlamentar.

Segundo o Ministério da Saúde, o acompanhamento no primeiro trimestre de gravidez é extremamente imprescindível pra saúde da mãe e do bebê. E o vereador dr Loester concorda com a advertência do Ministério da Saúde e completa, “É necessário a realização de pelo menos seis consultas, sendo no mínimo, duas realizadas por médicos. Os principais procedimentos recomendados para consultas são: temperatura, pressão arterial, mucosas e tireoides, exames ginecológicos, exames de mamas, altura uterina, batimentos cárdios fetais”. Afirma.

O vereador dr Loester ressalta que as gestantes devem receber suplementação de ferro e orientação quanto ao aleitamento materno, entre outros procedimentos. “Com certeza , o pré-natal tardio dificulta o trabalho do médico, porque quando perguntamos as mães qual a data da sua última menstruação, e ela não sabe, fica a dúvida sobre a idade gestacional do feto, e no fim da gravidez fica aquele vai e vem da mãe no hospital porque não sabemos se ela está de 42 semanas  para realizar o parto, ” alerta dr Loester. 

O médico parlamentar conta que ultimamente as futuras mamães chegam ao seu consultório já no sexto mês de gestação e que para seu espanto, é a primeira consulta do pré-natal. “A falta de informação é muito grande, levando as futuras mães a procurarem a equipe de saúde da família após 20 semanas de gestação (pré-natal tardia). Algumas mães apresentam péssima qualidade de vida durante a gestação. É preocupante, ainda mais quando a gestante fuma, bebe, faz uso de entorpecentes. A falta de vitaminas e hábitos saudáveis, além da desinformação, tem formado o perfil de mães que não buscam o pré-natal no início e que provavelmente no futuro afetará a criança durante o aleitamento materno, comprometendo seu crescimento e desenvolvimento”, orienta. 

O pré-natal bem realizado reduz complicações durante a gestação e diminui as infecções e os riscos iminentes do parto, segundo o vereador dr. Loester. “Priorizar o atendimento da gestante facilitando a marcação dos exames através de cotas fixas para as gestantes nas unidades básicas de saúde, uma para a população geral e outra para as gestantes. E também orientar essas mães quanto ao uso correto das medicações,” complementa.

“Entendo que é de extrema importância que volte a ser como era alguns anos atrás, por exemplo, na gestão do Nelsinho, nós obstetras tínhamos o apoio do Executivo neste sentido. As gestantes tinham essa assistência e incentivo para fazer o acompanhamento do pré-natal desde o início da gestação,” finaliza dr Loester. 

Andrea Barros
Assessoria de Imprensa do Vereador